quinta-feira, 24 de março de 2011

Viagem a floripa

No sábado dia 19 eu e Andrea pegamos um avião, um não dois, e chegamos a Florianópolis para conhecer Roberto Costa Souza do Estaleiro Artesanal e velejar no Tiki 26 Paikea. Foi o máximo. 






















Chegamos de avião e eu da janela olhava o mar, marrom, cheio de carneirinhos, tava ventando bastante...uns 15 / 20 nós, o avião, eu acho que pousou de lado, não vi, pois fechei o olho...pra vcs verem o stress, nem a câmera eu peguei. Em terra pegamos 3 rápidos ônibus integração e em 1h30 estávamos na ponta norte da ilha, em pontas das canas.


















Pontas das Canas não é muito abrigado, fica no canto direito de Canasvieiras que é uma praia turística e fica cheia no verão. Ao chegar, lá fomos direto ver o barco, mas estava ventando muito e o caique a remo ia ficar dificil  e perigoso de cansar os braços e ser arrastado para alto mar, abortamos a saida para domingo.



















Passamos a tarde Conversando sobre construção de barcos. Principalmente sobre o a linha Tiki e seus diversos tamanhos e suas relações custo beneficio, os diversos aspectos de construção que James Wharram desenvolveu, que simplificam o Barco e baixam os custos. Conheci o ToaToa, Tiki 26 que está sendo terminado no quintal de Roberto a 100m do mar. 


















No Domingo, acordamos cedo e fui logo acordando todo mundo, Pegamos as coisas eu e Roberto e fomos pegar o caique na marina para pegar o barco e combinamos com as mulheres de pega-las na praia, uma facilidade do Tiki que pode encalhar na areia. Dali partimos para uma velejada tranquila, saimos no motor (um 15hp de popa usado) mas logo pegamos um vento fraco eu quis testar um contra-vento e fui em direção da ilha do Françês, montei-a por boreste e 2 milhas a frente, atravessando para o continente, o vento acabou, mais um pouquinho de motor e estavamos em Armação da Piedade, uma daquelas enseadinhas maravilhosas que existem ao longo do Canal entre a Ilha de Florianopolis e o Continente. Novamente encalhamos na Praia e amarramos o Paikea no banco da praia.
Roberto e sua esposa Gorete

Rogerio e Roberto curtindo as rajadinhas entrando


O Cockpit espaçoso do Tiki traz segurança para a mulherada... 

Roberto relax Wharran style

Chegando a Armação da Piedade



Andrea curtindo a proa de bombordo

Nada de ancora...
Paikea






































































Na volta o vento rondou e entrou de nordeste fraco, porem melhor de que na vinda...subimos um pouco no contra-vento e aribamos num traves gostoso de volta.

O Tiki 26 me pareceu um barco bastante marinheiro, apesar do vento não ajudar a fazer um teste mais forte, foi um passeio incrivel, que dois casais podem fazer, com bastante espaço de sobra para as crianças. Um barco onde podem dormir de duas a quatro pessoas e que comporta um day sailing com uns 6 com conforto.
Já estou visualizando os passeios na Baia de Guanabara e as idas a Ilha Grande, com direito a médias de 7 nós.




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